A partir de 2008 com a promulgação da Politica Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, as escolas passaram a se organizar como um espaço de aprendizagem inclusivo, ou seja, capaz de atender as necessidades de todos os alunos independente de suas limitações.
Em Marília isso não foi diferente, os alunos com necessidades educacionais especiais foram sendo matriculados e muitas ações foram sendo realizadas com o objetivo de não apenas assegurar o acesso ao ensino regular, mas a oferta de uma educação com os princípios preconizado na LDB 9394/96 - igualdade de condições para o acesso e permanência com qualidade na escola.
Assim para que as escolas tornassem inclusivas, condutas foram colocadas em prática, como: parcerias com as universidades, formação inicial e continuada para os professores, ampliação do atendimento em diversas áreas para estimulação precoce e para suporte as necessidades educacionais com implementação de tecnologias assistivas, elaboração de planos individuais levando em conta a singularidade de cada aluno levando em conta seus interesses, suas habilidades e suas potencialidade e a oferta do atendimento educacional especializado nas salas de recursos multifuncionais.
Uma reivindicação antiga dos gestores e dos professores da rede municipal era ter disponível um profissional específico para acompanhar todo aluno que necessitasse de algum tipo de auxílio ou suporte no ambiente escolar, possibilitando a efetiva inclusão.
A ideia era de que esse profissional tivesse como atribuições auxiliar os alunos que não possuíssem independência nas atividades de alimentação, de higiene, de locomoção e outras atividades correlacionadas que necessitassem de eliminação de barreiras que impossibilitavam a sua autonomia.
Na rede municipal de Marília existem 248 alunos com deficiência. De acordo com a demanda apontada pelos próprios gestores e professores foram contratados 132 cuidadores, atendendo em turno de 6 ou 8 horas, conforme a permanência do aluno na escola.
Existem relatos muito positivos da presença do cuidador na escola. Professores estão sentindo-se mais apoiados e os pais mais tranquilos e seguros. E aqui cabe frisar que as funções do cuidador não substituíram a função do professor, mas ele atua como apoio no alcance das expectativas pedagógicas levantadas, traçadas, planejadas e executadas pelo professor.
Sabendo-se da importância de oferecer capacitação constante para atuar de forma satisfatória na escola, foi programado uma formação para todos os cuidadores nos dias que as aulas foram suspensas para planejamento dos professores.
PROGRAMAÇÃO
QUINTA-FEIRA – 02/03
8h30 – Abertura
Almerinda Fonseca – Supervisora da CONVIVA
Rosemary Corrêa Galvão de Castro Batista – Diretora do CEMAEE
Beto Cavallari – Secretário Municipal da Educação
9h00 – 9h30 - Educação – Direito de Todos
Palestrante: Profa. Ligia Tessari Prado
9h30 – 10h30 - As deficiências e suas implicações
Palestrante: Profa. Vanessa Peluccio
10h30 – 10h45 - Coffe break
10h45 – 12h00 - A família frente a deficiência
Palestrante: Psicóloga Tânia Paula Correa
12h00 – 13h30 - Almoço
13h30 – 15h00 - A arte de se relacionar
Palestrante: Psicólogo Gilson Cardoso
15h00 – 15h15 - Coffe break
15h15 – 17h00 - O cuidador e a estimulação essencial
Palestrante: Profa. Érika Pedroso Pingo
Sexta- feira – 03/03
8h00 – 8h30 - Abertura – Equipe CONVIVA
8h30 – 10h00 - Aquisição e Desenvolvimento da Linguagem Oral
Palestrante: Fonoaudióloga Marília Piazzi Seno
10h00 – 10h15 - Coffe break
10h30 – 12h00 - Dinâmica em grupo
Palestrante: Marina Fonseca
12h00 – 13h30 - Almoço
13h30 – 14h30 - Direitos e deveres do Cuidador
Palestrantes: Ligia Tessari Prado e Almerinda Fonseca
14h30 – 14h45 - Coffe break
15h00 – 16h00 - Relatos de experiências
Mediação: Almerinda Fonseca
16h00 – 17h00 - Avaliação e encerramento
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